quarta-feira, 28 de abril de 2010

pois bem, hoje é um dia especial para mim e os meus familiares, dia do meu aniversário, dia em que meu filho, Amilcar, incentivou a existência deste blog, em que Davi, meu primeiro neto, de cinco anos, me ligou para desejar feliz aniversário ao vovô; num dia como este, em que a gente passa o dia sendo cumprimentado, e bem- louvado, é que se vê como o mundo é grande, e como é grande também o tamanho do sentimento das pessoas que a gente ama;
Falando em aniversário, eu me lembrei de mostrar um poema que escrevi na data em que eu completava os meus cincoenta anos de idade

50 ANOS

Isaac Starosta

O que são 50 anos

na vida de um mortal?

Uma vida?

Meia-vida?

Começos de

Uma nova história?

De uma nova era?

Ou o término

Do que parecia

Uma juventude

Sem fim?

50 anos não tem

Donde veio nem

Para onde vai

50 anos

Pra mais ou

Pra menos?

Cinqüenta

Brincadeiras

Já perdidas?

Ou uma nova plumagem

Para os vôos

Mais altos da vida?

terça-feira, 27 de abril de 2010

alô. pessoal, num dia de fog escrevo o meu blog; escrevo isto só pra rimar porque o dia amanheceu excepcionalmente claro e radioso nesta Porto Alegre que vinha há dias e dias se negando à claridade;
as coisas acontecem e a gente vai se segurando para não sucumbir aos acontecimentos, exemplo, leio numa revista que estão ocorrendo no país infanticídios aos montes e que apenas aparece um que outro caso que foi pra vitrine, será que vivemos submersos num mar de maldade e que seja por isto que às vezes, como hoje, não nos dê vontade nem de sair da cama de manhã cedo?
graças a este contato através das palavras, seguimos vivendo e acreditando nos valores da civilização;
Vivo em contato constante com os bons livros e tentando prazeirosamente escrever algo que comunique meus lampejos de consciência para meus leitores.
publico poemas, contos curtos e, recurso de meditação para entender a vida, os meus pensamentos breves, como aforismos.
uma das coisas que mais nos torturam , creio, é a passagem do tempo:


DE PASSAGEM

Descarta um pouco do que passa
Um pouco do que passou
Descarta os encontros maiores
Assim como os menores
Almoços cafezinhos
E sobremesas

E o pouco que ainda restar
Passa passará
Podes descartar também!

(poema inédito de Isaac Starosta)