quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

POEMA DO NUNCA



Este pequeno poema é mais um daqueles que eu esqueço dentro de um dos meus caderninhos de bolso. Quando o reencontrei, também foi dentro do ônibus, numa nova viagem ao país da Poesia.

Gosto dele na medida em que é uma nota de viagem, uma simples improvisação que o tempo confirmou:

- Sim, senhor poema, eu lhe conheço de algum lugar...

POEMA DO NUNCA

De Isaac Starosta

Nunca fiz um soneto

Mas tenho sonhos

Às vezes pretos

Nunca vi o Amor

Assim mesmo eu amo

Pelo tato e pela substância

Nunca estive

No campo de batalha

Mas conheço as águas

Mergulho nas águas

Sem saber se vou voltar

2 comentários:

  1. Gostei Isaac, deixo aqui minha variante ao nome, pois me parece que diante do desconhecido vale mais arriscar do que observar perplexo... A entrega.

    Abraço.

    Bruno Melo

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