quinta-feira, 9 de junho de 2011

NO PARQUE


NO PARQUE
Isaac Starosta

Achei bom submeter aos leitores à segunda forma do mesmo poema da postagem anterior. Trabalhei, sintetizei, tornei o poema mais poemático. Pois me ensinou o mestre Drummond a não fazer poemas sobre locais, datas, acontecimentos, nem sobre a merencórea infância, ou seja, o poema não é a circunstância da gente. Poema se faz com PALAVRAS.

Acho que valeu a pena trabalhar um pouco mais pois com isto eu encontrei um jeito melhor de dizer o parque.

Vocês não acham também?

NO PARQUE

Isaac Starosta

Andando pelo parque

Desisto de minhas antigas

Rebeldias gratuitas

Aqui meu compromisso

É de andar só por andar

No lépido e certeiro caminho

Seguir meus próprios passos

Aqui não preciso andar

Com sanduíches nos bolsos

Nem máquina alguma

Que me fotografe o caos

Andando entre os verdes

Esqueço um pouco

De ser o que não sei

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