1.
Por esses dias resolvi publicar, dentro deste blog, uma autobiografia. Na ocasião a minha amiga Gilia ficou sabendo e até ficou entusiasmada: – Vai ser lindo, ela previu.
Mas hoje, passados uns meses, estou achando difícil corresponder à façanha que me propus.
Se eu ainda não morri, como é que vou ter uma visão completa sobre a minha vida?!
2.
“Quando estava à-toa resolvi fazer uma poesia. Agora faço uma poesia para ficar à-toa”.
Esta bela frase pertence a José Joaquim Salles
Procurando no Google, descubro que J.J.Salles foi o ilustrador do livro de poemas de Cacaso “Na corda bamba” que também dá nome a um dos poemas do livro:
“Na corda bamba
Poesia
Eu não te escrevo
.Eu te
Vivo
E viva nós!”
Cacaso é poeta dos anos de chumbo e cuja poesia Heloisa Buarque de Holanda classifica como “marginal”, ou seja, onde há uma indistinção entre poesia e vida.
“Ou seja, quando a poesia marginal propõe uma quase coincidência entre poesia e vida, esta proposta poderia, no limite, resultar no desaparecimento da própria poesia. É a produção poética literalmente na corda bamba...”
A poesia neste caso seria marginal porque a indistinção entre poesia e vida cria uma poesia afastada dos moldes acadêmicos, o que vemos no belo exemplo de “na corda bamba”.
3.
Será que esta campanha eleitoral vai continuar sempre assim, um dos lados há dois anos proclamando-se vencedor, e o outro lado sem saber como fazer para sair do fato consumado que os adversários estão lhe apresentando?
4.
Serra quer espalhar São Paulo, com o seu progresso, por todas as partes do Brasil, enquanto Lula quer transformar São Paulo num novo e retumbante sucesso das idéias petistas.
Qual das duas alternativas resultará melhor para nós, brasileiros?
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