Já faz alguns dias que não compareço a este blog.
E continuo hoje enviando mais um poema, na esperança de ser lido por alguém. O poema precisa ser convincente, ou seja, tudo aquilo que não sei se eu sou.
FOLHA CORRIDA
Isaac Starosta
Me cansei de qualquer negócio
Mesmo porque as coisas melhores
Resistem a serem compradas
São o prazer do que se faz
Me cansei de aniversários
Desnecessários e de coquetéis
Inaugurais de quem nunca saiu
Do porto nem engoliu o mar
E para que enterrar alguém?
Mandar para o túmulo pessoas
Que há muito estão cansadas
De morrer?
Me cansei de assinar manifestos
Certidões requerimentos
Sem saber depois o que fazer
Com essas vidas de papel..
Já faz alguns dias que não compareço a este blog.
E continuo hoje enviando mais um poema, na esperança de ser lido por alguém. O poema precisa ser convincente, ou seja, tudo aquilo que não sei sse eu sou.
FOLHA CORRIDA
Isaac Starosta
Me cansei de qualquer negócio
Mesmo porque as coisas melhores
Resistem a serem compradas
São o prazer do que se faz
Me cansei de aniversários
Desnecessários e de coquetéis
Inaugurais de quem nunca saiu
Do porto nem engoliu o mar
E para que enterrar alguém?
Mandar para o túmulo pessoas
Que há muito estão cansadas
De morrer?
Me cansei de assinar manifestos
Certidões requerimentos
Sem saber depois o que fazer
Com essas vidas de papel..