Uma das coisas mais complicadas, além de amar, é escrever um poema de amor. Assim mesmo eu aceito o desafio, e a incumbência de colocar uma coisa tão volátil como o amor, na fixidez, na linha militar dessas palavras que desfilam. Eis o poema:
N O L A B I R I N T O
Isaac Starosta
Eu te amo
Neste labirinto
Eu te amo
Abrindo janelas
Para me olhares
Mais de perto
E gostares
De mim também
Eu te amo
Nesta brisa que sacode
A corda de secar
No teu riso franco
Em tuas frases curtas
E nesta marola de dúvidas
A certeza de que
Tu sendo
Ou não sendo minha
Eu te ame
Sempre por igual
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