Já faz alguns dias que não compareço a este blog.
E continuo hoje enviando mais um poema, na esperança de ser lido por alguém. O poema precisa ser convincente, ou seja, tudo aquilo que não sei se eu sou.
FOLHA CORRIDA
Isaac Starosta
Me cansei de qualquer negócio
Mesmo porque as coisas melhores
Resistem a serem compradas
São o prazer do que se faz
Me cansei de aniversários
Desnecessários e de coquetéis
Inaugurais de quem nunca saiu
Do porto nem engoliu o mar
E para que enterrar alguém?
Mandar para o túmulo pessoas
Que há muito estão cansadas
De morrer?
Me cansei de assinar manifestos
Certidões requerimentos
Sem saber depois o que fazer
Com essas vidas de papel..
Já faz alguns dias que não compareço a este blog.
E continuo hoje enviando mais um poema, na esperança de ser lido por alguém. O poema precisa ser convincente, ou seja, tudo aquilo que não sei sse eu sou.
FOLHA CORRIDA
Isaac Starosta
Me cansei de qualquer negócio
Mesmo porque as coisas melhores
Resistem a serem compradas
São o prazer do que se faz
Me cansei de aniversários
Desnecessários e de coquetéis
Inaugurais de quem nunca saiu
Do porto nem engoliu o mar
E para que enterrar alguém?
Mandar para o túmulo pessoas
Que há muito estão cansadas
De morrer?
Me cansei de assinar manifestos
Certidões requerimentos
Sem saber depois o que fazer
Com essas vidas de papel..
Parabéns pelo poema! Muito bom!
ResponderExcluirPorém, particularmente, achei muito pessimista...
Quando vc fala que não gosta de aniversários, por exemplo, acho isto muito negativo. Este tipo de evento social serve para colocarmos em prática o maior fundamento da Kabballa judaica, que é o compartilhar, entende?
Beijos!
Xandi.
Gostei do poema!
ResponderExcluirÉ o mundo de hoje, que também me assusta, porque o que realmente importa, parece importar a pouca gente.
Dá uma olhada em meu blog tb, ok? cris-cristinamacedo.blogspot.com
Abraços.