Este pequeno poema é mais um daqueles que eu esqueço dentro de um dos meus caderninhos de bolso. Quando o reencontrei, também foi dentro do ônibus, numa nova viagem ao país da Poesia.
Gosto dele na medida em que é uma nota de viagem, uma simples improvisação que o tempo confirmou:
- Sim, senhor poema, eu lhe conheço de algum lugar...
POEMA DO NUNCA
De Isaac Starosta
Nunca fiz um soneto
Mas tenho sonhos
Às vezes pretos
Nunca vi o Amor
Assim mesmo eu amo
Pelo tato e pela substância
Nunca estive
No campo de batalha
Mas conheço as águas
Mergulho nas águas
Sem saber se vou voltar
Gostei Isaac, deixo aqui minha variante ao nome, pois me parece que diante do desconhecido vale mais arriscar do que observar perplexo... A entrega.
ResponderExcluirAbraço.
Bruno Melo
Adorei.
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