Achei bom submeter aos leitores à segunda forma do mesmo poema da postagem anterior. Trabalhei, sintetizei, tornei o poema mais poemático. Pois me ensinou o mestre Drummond a não fazer poemas sobre locais, datas, acontecimentos, nem sobre a merencórea infância, ou seja, o poema não é a circunstância da gente. Poema se faz com PALAVRAS.
Acho que valeu a pena trabalhar um pouco mais pois com isto eu encontrei um jeito melhor de dizer o parque.
Vocês não acham também?
NO PARQUE
Isaac Starosta
Andando pelo parque
Desisto de minhas antigas
Rebeldias gratuitas
Aqui meu compromisso
É de andar só por andar
No lépido e certeiro caminho
Seguir meus próprios passos
Aqui não preciso andar
Com sanduíches nos bolsos
Nem máquina alguma
Que me fotografe o caos
Andando entre os verdes
Esqueço um pouco
De ser o que não sei
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